XV da Década 2000/2010

Já são conhecidos os jogadores mais votados pelos leitores para o XV da década de 2000 a 2010.

Numa iniciativa que levou mais de 1 mês foram colocados, à disposição dos leitores, vários jogadores que representaram a selecção nacional de XV durante os últimos anos nas mais diversas competições.

Naquela que foi certamente a melhor década do rugby português conseguiram-se feitos inéditos:

• Conquista do Torneio Europeu das Nações em 2003/04;
• Qualificação para o Mundial de 2007;
• Jogo contra os Barbarians em 2004 para celebrar os 100 anos de rugby em Portugal (resultado final: 34-66)

Assim, os jogadores eleitos para integrar o XV da Década 2000/2010 foram:

Nº1 – Joaquim Ferreira

Nº2 – Paulo Silva

Nº3 – Rui Cordeiro

Nº4 – Marcelo D’orey e Nº5 – Gonçalo Uva

Nº6 – Paulo Murinello

Nº7 – Vasco Uva

Nº8 – António da Cunha

Nº9 – Luís Pissarra

Nº10 – Duarte Cardoso Pinto

Nº11 – Pedro Carvalho

Nº12 – Diogo Mateus

Nº13 – Miguel Portela

Nº14 – David Mateus

Nº15 – Pedro Leal

Banco de suplentes:

Nº16 – Christian Spachuck

Nº17 – João Correia

Nº18 – David Penalva

Nº19 – João Uva

Nº20 – Juan Severino

Nº21 – José Pinto

Nº22 – Gonçalo Malheiro

Nº23 – Rohan Hoffman

Foram muitos os bons jogadores a ficarem de fora. Jogadores como António Aguilar (que é o melhor marcador de ensaios em Portugal) e Frederico Sousa (jogador polivalente capaz de cumprir com rigor cada posição na linha de três-quartos), ou até Diogo Coutinho, Salvador Palha, Henri Berg, Pedro Vieira, Lourenço Andrade, entre outros...

A verdade é que entre os jogadores escolhidos constam os que mais marcaram o Rugby Nacional. Gonçalo Malheiro, Luis Pissarra, António da Cunha e Joquim Ferreira sãos os únicos portugueses com jogos pelos Barbarians, e constam nos 23 (sendo que 3 estão no XV titular). Duarte Cardoso Pintos e Gonçalo Malheiro são os jogadores com mais pontos pela selecção e estão nos 23.

Por outros lado, Pedro Carvalho e Rui Cordeiro que marcaram os ensaios mais importantes e simbólicos do rugby nacional estão entre os XV escolhidos. Pedro Leal, que juntamente com Diogo Mateus e David Mateus, tem sido dos jogadores mais usados por Tomaz Morais desde anos para cá, está merecidamente no XV. Marcelo D'orey e Gonçalo Uva, representam o peso, a altura e a força de uma segunda linha muito equilibrada e diversificada.

Diogo Mateus e Miguel Portela formam aquela que é certamente a melhor dupla de centros de sempre do país... e estão no XV. Paulo Murinello, que personificou a placagem à portuguesa (atacar os joelhos, de cima para baixo) é o rosto da garra e da coragem de uma asa, num Xv representante de uma década.

São grandes jogadores estes escolhidos pelo público e esta é certamente uma grande equipa.

Jornada de Rugby (13 e 14 de Fevereiro)

Jogos do fim-de-semana em “Resultado final”

O melhor defesa da década

Já só falta um jogador para estar completo o XV da década.

É o último homem da equipa. É, e deve ser, um jogador bastante completo. Com uma boa corrida, um bom pontapé e bom passe. Como último jogador, atrás da linha de defesa, o “arrière”, tem de ter boas qualidades a defender, nomeadamente a placagem.

Contudo as funções do jogador que usa a camisola 15 de uma equipa não devem ficar por aqui. Nas alturas em que a equipa adversária chuta a bola para trás da defesa, é o 15 que a deve ir buscar (apanhar), o que o obriga a ter um bom posicionamento táctico. Uma vez com a bola a melhor decisão deve ser tomada a melhor decisão para o contra-ataque, que pode passar por um pontapé táctico (bola para fora ou para uma zona livre de jogadores adversários) ou então por um “up and under” para pôr o adversário em pressão.

Para além do contra-ataque, estes jogadores são muitas vezes usados para os ataques em profundidade, como tal os defesas devem ter um bom ritmo de corrida assim como técnicas de ataque bastante desenvolvidas.

São muitas as características de um defesa e não é qualquer um que as consegue ter a todas. Muitas vezes são usados diferentes defesas para diferentes situações de jogo, ou até mesmo diferentes jogos.

Pedro Leal – GD Direito e Brive

• Internacional desde 2004
• 41 Internacionalizações
• 102 Pontos (3 ensaios)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Internacional em VII

Rohan Hoffman – AEIS Técnico e GD Direito

• Internacional de 1996 a 2002
• 27 Internacionalizações
• 66 Pontos (7 ensaios)
• Internacional em VII

António Aguilar – GD Direito, Stade Montois e Tarbes

• Internacional desde 1999
• 57 Internacionalizações
• 55 Pontos (11 ensaios)
• Vencedor das 6 Nações B
• Convocado para o Mundial de 2007
• Internacional em VII

Gonçalo Malheiro – CDUP, Madrid 2012 e Direito

• Internacional de 1998 a 2007
• 39 Internacionalizações
• 7 Ensaios (237 pontos)
• Vencedor das 6 Nações B
• Convocado para o Mundial de 2007
• Representou os Barbarians

Pedro Cabral - CDUL e CRC Madrid

• Internacional desde 2006
• 25 internacionalizações
• 2 ensaios (116 pontos)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Internacional em VII

Nota: Por lapso não foi incluído o nome de Pedro Cabral na sondagem. Deste modo reiniciámos a votação, uma vez verificado que o mesmo jogou por várias vezes na posição de defesa.

Os melhores pontas da década

Os melhores pontas (267 votantes):

David Mateus e Pedro Carvalho, os pontas titulares no primeiro jogo do Mundial.

1. David Mateus – 100 votos
2. Pedro Carvalho – 99
3. Gonçalo Foro – 93
4. Frederico Sousa – 89
5. Nuno Garvão – 55
6. Adérito Esteves – 46
7. Diogo Gama – 28

Taça de Portugal - Fase de grupos

Durante o fim-de-semana jogou-se a última eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça de Portugal.

Nos 4 jogos disputados, 2 colocavam frente-a-frente equipas da I e da II Divisão, enquanto os outros opunham clubes do mesmo campeonato. Mesmo assim e após 2 eliminatórias foram três as equipas da II divisão a marcar presença entre os grande: Montemor, Caldas e Bairrada.

A vitória não fugiu às equipas mais fortes (excepto no clássico entre Lousã e Évora onde qualquer uma poderia ganhar) e assistimos a vitórias bastante volumosas que demonstram a diferença entre os clubes das duas divisões.

Terminada a 1ª fase da Taça, ficou-se a saber quem ia defrontar quem na fase dos grupos. Deste modo, os grupos ficam da seguinte forma:

Enquanto já se pode prever os principais candidatos aos primeiros lugares de cada grupo (CDUL, Belenenses, Agronomia e Direito), para os segundos lugares podem surgir complicações. Será curioso ver o embate entre o Técnico e o CRAV (principalmente se este se realizar no norte do país), assim como o jogo entre Lousã contra CDUP e ainda o Benfica - Setúbal.

Para esta 2ª fase os sistema de pontuação será igual aquele que acompanha os campeonatos da Divisão de Honra e da I Divisão.

• Vitória - 4 pontos
• Empate - 2 pontos
• Derrota - 0 pontos

Haverá ainda o sistema de pontos bónus:

• Vitória por mais de 4 ensaios: 1 ponto
• Derrota por 7 ou menos pontos: 1 ponto

Os dados estão lançados para os próximos fins-de-semana. São 8 jogos divididos por sábados e domingos entre os melhores clubes do país.

1ª Jornada – 13/14 de Fevereiro

2ª Jornada – 20/21 de Fevereiro

3ª Jornada – 27/28 de Fevereiro

(datas por confirmar)

Os melhores pontas da década

Do três de trás começamos pelas pontas.

Os pontas são (embora não necessariamente) os jogadores mais rápidos da equipa. São jogadores muito trabalhados na área da explosão (aceleração) e side-step assim como na força.

Antes da profissionalização do rugby os jogadores com as camisolas 11 e 14 eram, normalmente, pequenos. Contudo com o aparecimento de jogadores grandes às pontas (caso de Lomu) esta posição começou a transformar-se. Em vez de jogadores rápidos e ágeis, temos muitos jogadores possantes a fortes capazes de ganhar metros no contacto.

Contudo a evolução, ou transformação, do ponta não ficou por aqui. Os dois jogadores juntamente com o defesa formam uma unidades especial atrás da equipa, que é muitas vezes responsável pelos contra-ataques no caso de um chuto para trás da defesa. Nestas altura os pontas acabam por receber muito a bola e devem dar-lhe o melhor seguimento, nomeadamente, num pontapé. É por isso importante que os jogadores das pontas tenham boas técnicas de pontapé, o que os transforma num 2º defesa.

Os pontas devem ser rápidos, fortes, com boas técnicas de pontapé e ainda devem ter visão de jogo para o contra-ataque. Mas não fica por aqui. O ponta do lado fechado é muitas vezes usado para substituir o abertura ou formação casa estes fiquem presos num ruck.

David Mateus – TLP e CF Belenenses

• Internacional desde 2003
• 36 Internacionalizações
• 4 Ensaios (20 pontos)
• Vencedor das 6 Nações B
• Convocado para o Mundial
• Internacional em VII

Gonçalo Foro - CDUL

• Internacional desde 2007
• 19 Internacionalizações
• 5 Ensaios (25 pontos)
• Convocado para o Mundial
• Internacional em VII

Pedro Carvalho – Direito

• Internacional desde 2004
• 28 Internacionalizações
• 5 Ensaios (25 pontos)
• Convocado para o Mundial
• Internacional em VII

Nuno Garvão – GDS Cascais, CF Belenenses e Canoe

• Internacional de 2001 a 2005
• 18 Internacionalizações
• 7 Ensaios (35 pontos)
• Vencedor das 6 Nações B
• Internacional em VII

Adérito Esteves – AEIS Agronomia e GD Direito

• Internacional desde 2006
• 13 Internacionalizações
• Internacional em VII

Frederico Sousa – GDS Cascais e GD Direito

• Internacional de 2000 a 2007
• 47 Internacionalizações
• 4 Ensaios (20 pontos)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Vencedor das 6 Nações B
• Internacional em VII

Diogo Gama – SL Benfica e CRC Madrid

• Internacional desde 2006
• 17 internacionalizações
• 1 ensaio (5 pontos)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Internacional em VII

Nota: Pedro Murinello e Diogo Coelho foram retirados da votação por não contabilizarem nenhuma internacionalização em jogos oficiais da selecção nacional de XV durante a última década. Para o seu lugar entraram Frederico Sousa e Diogo Gama que por diversas vezes jogaram nesta posição na selecção.

Para esta sondagem poderá votar em mais que um jogador.

Os melhores centros da década

Melhores centros da década:

1º Centro (273 votos):

Seja em XV ou em VII, Diogo Mateus é importantíssimo nas duas equipas.

1. Diogo Mateus - 168
2. Frederico Sousa e João Abreu Lima – 29
3. Miguel Portela – 26
4. Francisco Mira – 11
5. Pedro Silva e Diogo Gama – 4
6. João Diogo Mota – 2

2º Centro (265 votos):

Miguel Portela, um dos melhores jogadores de todos os tempos de Portugal.

1. Miguel Portela – 161 votos
2. Frederico Sousa – 32
3. João Abreu Lima – 27
4. Diogo Mateus – 20
5. Pedro Silva – 11
6. Francisco Mira – 7
7. Diogo Gama – 6
8. João Diogo Mota – 1

Rússia x Portugal: a centímetros da vitória

Portugal iniciou com uma derrota a segunda fase da “European Nations Cup”. Frente à poderosa Rússia, os Lobos não conseguiram ter a bola no seu controlo e foram poucas as vezes em que foram criadas situações de perigo.

Tal como Tomaz Morais previu, a equipa Russa entrou muito forte e marcou um ensaio aos 15 numa jogada onde o jogador russo percorreu quase 30 metros com a bola junto à linha lateral terminando apenas na área de ensaio.

O conjunto português não demorou a responder e no minuto 22 Joe Gardener marcava os primeiros 3 pontos com a camisola de Portugal. Até ao final da primeira parte a selecção russa converteu uma penalidade pondo o resultado em 8 a 3.

Na segunda parte as coisas complicaram-se e o conjunto português não conseguiu colocar o jogo no meio campo adversário. Com penalidades atrás de penalidades os Russos foram aumentando a sua pontuação para 14 pontos, até que a 5 minutos do fim Pedro Cabral e Joe Gardener protagonizaram a melhor jogada do encontro que terminou com o ensaio do jogador de Agronomia. De realçar que nesta altura já estavam em campo 5 suplentes (Salvador Palha, Gonçalo Foro, Pedro Leal e Pedro Cabral).

Salvador Palha entrou bem na partida e esteve a centímetros de um ensaio.

O jogo de Portugal não foi o melhor, assim como o campo. Houve, inclusivamente, uma melee onde a equipa portuguesa ando para trás fruto do estado do terreno. O lamaçal onde se disputou o jogo dificultou o jogo à mão e como tal foram muito raras as vezes em que se viu a bola a circular nos três quartos.

Dos jogadores em estreia Francisco Fernandes e Joe Gardener foram os que mais se destacaram. Se o primeiro foi um jogador bastante activo no jogo, nomeadamente nas melees, o agrónomo (apesar de nãos ter estado ao nível do que nos habituou na Agronomia) marcou todos os pontos portugueses. Mais desaparecidos do jogo estiveram Conrad Stickling, que jogou o jogo todo, e Frederico Oliveira que não teve oportunidades de se mostrar pois a bola raramente lhe chegou às mãos. Também esteve em campo os 80 minutos.

Equipa que jogou:

1. Francisco Fernandes * (João Júnior)
2. João Correia
3. Juan Murré *
4. Conrad Stickling
5. David Penalva * (Gonçalo Uva)
6. Tiago Girão (Salvador Palha*)
7. Vasco Uva
8. Juan Severino
9. José Pinto (Pedro Leal)
10. Duarte Cardoso Pinto (Pedro Cabral)
11. António Aguilar (Gonçalo Foro)
12. Diogo Mateus
13. Pedro Silva
14. Frederico Oliveira
15. Joe Gardener * (3+5+2)

(* melhores em campo)

Após este resultado Portugal soma, ao longo de 6 jogos, 13 pontos, continuando em 3º lugar e com 4 pontos de avanço sobre a Roménia, que tem um jogo a menos. A Rússia e a Geórgia com as vitórias sobre Portugal e Alemanha (a Geórgia bateu os alemães por 77-3) aumentam a distância sobre Portugal para 3 e 4 pontos, respectivamente.

Na próxima jornada (13 e 14 de Fevereiro) jogam-se os seguintes jogos:

Portugal x Geórgia

Espanha x Rússia

Roménia x Alemanha

XV inicial contra a Rússia

Tomaz Morais divulgou hoje o XV titular para o jogo contra a Rússia. As surpresas vão para as estreias de 4 jogadores com a camisola de Portugal em jogos oficiais. Francisco Fernandes, Conrad Stickling, Frederico Oliveira e Joe Gardener foram incluídos na equipa inicial e vão assim contabilizar a primeira internacionalização por Portugal.

Gonçalo Foro e David Mateus que foram titulares em todos os jogos da primeira fase da "European Natins Cup" ficam de fora do XV. Se o jogador universitário, Gonçalo, ainda poderá entar na partida já o jogador do Belenenses ficou de fora dos convocados, o mesmo acontecendo com Eduardo Acosta do Direito. Este último poderá ter ficado de fora devido à lesão que o manteve afastado dos últimos encontros.

Por outro lado, o capitão João Correia e ainda Diogo Mateus, Pedro Silva, José Pinto e Vasco Uva, continuam indiscutiveis na equipa e vão neste jogo alcançar a 6 titularidade em jogos da "European Nations Cup 2009-1020".

Um olhar sobre a Rússia

Rússia prepara-se para um jogo de vingança.

Mesmo tendo ganho à nossa selecção em Lisboa à um ano atrás, o seleccionador Russo ainda não esqueceu a derrota sofrida na qualificação para o Mundial de 2007. Na altura Portugal e o país de Leste jogavam a primeira eliminatória de qualificação para o Mundial de 2007, depois das 6 Nações B. A selecção portuguesa ganhou o jogo por apenas 3 pontos de diferença e passou à eliminatória seguinte, enquanto os russos foram para casa e disseram adeus ao Mundial.

Este é um jogo onde os russos apostam tudo. A ideia de ficar em terceiro lugar não lhes agrada e querem ao máximo garantir já pontos para se qualificarem directamente. Por essas razões o seleccionador russo chamou os melhores jogadores disponíveis, e de todos os cantos do país, para além de dois jogadores russos a jogar em França e ainda um último vindo do Canadá.

• Nome: Kulemin Kyrill
• Clube: "Castres (França)
• Posição: 4, 5

• Nome: Ostrik ANDREW
• Clube: "Oiryak" (França)
• Posição: 4, 5

• Nome: Proshin ANDREW
• Clube: "Capilano" (França)
• Posição: 12, 13

Apesar de tudo estes não são apenas os únicos jogadores a ter em conta do plantel de Leste. Vasily Artemiev que esteve durante 2 anos na Irlanda numa Academia do Leinster, mais precisamente no Blackrock (onde actuaram António Pinto e Pedro Fonseca) é apenas mais um dos muitos jogadores perigosos. Artemiev chegou mesmo a representar a selecção Irlandesa de universidades, defrontando a Inglaterra, como demonstra a fotografia.

Actualmente este jogador joga no VVA-Podmoskovye Monino, que curiosamente dá 16 jogadores à selecção, sendo a maior parte deles avançados.

Outro jogador a ter em atenção é o centro Igor Galinovsky. Com 24 anos, o jogador do 2º maior clube russo, conta 7 ensaios em 14 jogos pela selecção nacional.

Também com 24 anos e perigoso é o médio-abertura, Yuri Kushnarev. Este jogador russo tem quase 200 pontos e 6 ensaios pela sua selecção. Joga no Campeão Russo e é considerado a estrela da equipa.

Reforços de última hora

Joe Gardener e Conrad Stickling vão integrar a comitiva portuguesa para o jogo frente à Rússia do próximo sábado.

O luso-australiano, Joe Gardener, e o luso-sul-africano, Conrad Stickling já adquiriram o passaporte português e o visto para se deslocar ao país de Leste, podendo assim defrontar a forte selecção Russa. Esta é uma chamada legítima e que reforça bastante a equipa portuguesa.

Nome - Joe Gardener

Idade - 24 anos

Naturalidade - Austrália

Clubes em Portugal – AEIS Técnico e AEIS Agronomia

Títulos: 1 Taça de Portugal e 1 Taça Ibérica.

Curiosidades - Em 3 anos em Portugal o luso-australiano marcou mais de 800 pontos divididos por Campeonato, Taça de Portugal e Taça Ibérica.

Nome - Conrad Stickling

Idade - 31 anos

Naturalidade - África do Sul

Clubes em Portugal – AEIS Agronomia e GDS Cascais

Títulos - 1 campeonato, 1 Taça de Portugal, 1 Super Taça e 1 Taça Ibérica.

Curiosidades - Um dos melhores jogadores de Agronomia nos últimos anos, onde foi sub-capitão, marcando mais de 40 ensaios.

Tomaz Morais enfrenta agora um desafio desagradável. Com a chegada dos dois jogadores a convocatória aumenta para 24 jogadores. Deste modo 1 ou 2 jogadores terão que sair da chamada e ficar de fora do jogo.

Até à última.

Os Lobos podem ser privados de duas das suas principais armas, o luso-australiano Joe Gardner, da Agronomia e o luso-sul-africano Conrad Stickling, do Cascais, no importantíssimo jogo de apuramento que vão disputar no sábado, em Sochi, contra a Rússia.

Os dois jogadores, que recentemente obtiveram passaporte português, não puderam viajar com a restante comitiva para Soche, porque a embaixada da Rússia ainda não lhes tinha concedido o visto. Durante o dia de hoje, apesar de todas as tentativas de sensibilização, a burocracia russa não tinha sido agilizada e a situação mantinha-se. Se o assunto não for desbloqueado em tempo útil pelas autoridades russas, Portugal ficará sem dois importantes argumentos para defrontar, com sucesso, a selecção da Rússia.

Conrad e Joe podem fazer a sua estreia ainda neste sábado.

As próximas horas serão decisivas para se saber se, quando o que está em causa é a colocação de um carimbo nos passaportes e não algo mais delicado ou moroso, a embaixada russa não ‘impedirá’ Portugal de se apresentar com todas as suas armas no jogo que vai disputar no sábado na Rússia e contra a Rússia... (em a Bola)

Taça de Portugal - 2ª eliminatória

Já está concluída a primeira eliminatória da Taça de Portugal. Em 10 partidas apenas se realizaram 6. Sendo que nos outros 4 jogos houve equipas que não marcaram presença e assim foram automaticamente desqualificadas.

No meio dos jogos assistimos a embates entre clubes da segunda e primeira Divisão, mas a grande surpresa vai para o Caldas e para a Bairrada. Este ultimo que após uma vitória expressiva frente ao Prazer de Jogar (acabou a partida com menos de 15 jogadores em campo) garantiu a presença na fase de grupos e vai assim jogar contra clubes como o Belenenses e o Técnico da Divisão de Honra. Ambos os clubes são da II divisão.

Os outros clubes que, por isenção na 2ª eliminatória, garantiram a presença na fase de grupos são: CRAV e Cascais Linha.

Neste fim-de-semana joga-se a 2ª eliminatória. Os jogos são:

• Santarém (II) x GDS Cascais (I)
• Montemor (II) x Famalicão (II)
• Setúbal (I) x Tecnologia (II)
• Lousã (I) x Évora (I)

O destaque vai para clássico entre Lousã e Évora. Dois clubes que estão na disputa pelo título da I Divisão e que se apresentam em grande forma.

Nos outros jogos os principais candidatos à vitória são o Setúbal (que vem a subir de forma), o Dramático de Cascais (não se sabe ainda se poderá contar com Conrad) e o Montemor (principal candidato ao título da II divisão).

Convocados para a Rússia

Já são conhecidos os 22 lobos que se vão deslocar a Sotchi na Rússia para o primeiro desafio da “European Nations Cup” de 2010.

Na comitiva vão os seguintes jogadores:

É uma convocatória cheia de pilares. Os quatro jogadores de primeira linha que Tomaz Morais convocou, assim como o regresso de Thomas da Costa (um pilar sólido para a mélle), demonstram o tipo de desafio que se espera da deslocação.

O jogador do Direito Miguel Portela, que regressou na “Super Bock Cup”, não foi convocado por se encontrar lesionado. Já relativamente aos dois jogadores recentemente naturalizados, Joe Gardener e Conrad Stickling, as suas ausências devem-se a problemas burocráticos, nomeadamente a falta de um visto por parte Embaixada da Rússia, para que os mesmos possam entrar naquele país. Sabe-se, no entanto que a FPR está a fazer todos os possíveis para a resolução deste problema.

Jogadores apoiam formação nas escolas:

Três jogadores da selecção Portuguesa deslocaram-se hoje a Camarate parem proporcionar o primeiro contacto com o rugby a mais de 80 crianças.

Esta foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Loures e do Governo Civil de Lisboa, que no âmbito do Contrato Local de Segurança de Loures (CLS), conseguiram juntar alunos, entre os 10 e os 13 anos, da Escola EB 2/3 Ciclos Mário Sá Carneiro. Durante 1 hora Gonçalo Foro, Adérito Esteves e João Júnior apresentaram as primeiras bolas de rugby aos "jovens jogadores" naquele que foi um dia de sucesso.

"É fundamental para a Selecção de Rugby que este deixe de ser um desporto de elites e chegue a todas as camadas da sociedade, particularmente à comunidade escolar, na medida em que reúne valores importantes que devem ser apreendidos pelos mais jovens" afirmou Henrique Garcia, director da área de desenvolvimento da FPR.

Já o Governador Civil de Lisboa veio enaltecer os valores do Rugby. "Acreditamos que os valores do Desporto e do Rugby, em particular, permitem incutir nos jovens, os mais importantes conceitos de cidadania" disse António Galamba.

Os melhores centros da década

Escolhidos os médios passamos para a dupla de centros.

Muito do jogo de três quartos passa por aqui. Os centros acabam por ser, juntamente com os asas, os jogadores mais versáteis dentro de campo. Consistentes a defender e rápidos e fortes a atacar, os centros são uma forte arma da equipa.

Nos últimos anos a função de cada centro tem-se diferenciado. O primeiro centro (interior) tem ganho um papel mais distribuidor. São muitas as equipas que recorrem ao primeiro centro para ser um 2º abertura, e hoje em dia é cada vez mais normal vermos um centro a organizar e mesmo a usar o jogo ao pé. Nas tarefas defensivas este deve ser um verdadeiro touro. O corredor entre o abertura e o 1º centro é muitas vezes usado pelos avançados adversários para ganhar metros, o que obriga a uma grande consistência e força na defesa.

O outro centro (segundo ou exterior) é mais usado para ganhar terreno. Contudo, este acaba por por se distribuir em dois tipos: Um mais ofensivo e outro mais defensivo. O mais ofensivo é mais ágil e rápido, assemelhando-se a uma asa. Já o mais defensivo é um jogador que tenta desviar a atenção dos adversários arranjado espaço nas defesas adversárias.

Frederico Sousa – GDS Cascais e GD Direito

• Internacional de 2000 a 2007
• 47 Internacionalizações
• 4 Ensaios (20 pontos)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Vencedor das 6 Nações B
• Internacional em VII

João Diogo Mota – GD Direito

• Internacional de 1998 a 2006
• 16 Internacionalizações
• 2 Ensaios (10 pontos)
• Vencedor das 6 Nações B

João Abreu Lima – CDUP

• Internacional de 2002 a 2004
• 8 Internacionalizações
• Vencedor das 6 Nações B
• Internacional em VII

Diogo Mateus – TLP, Cork C. e CF Belenenses

• Internacional desde 2000
• 70 internacionalizações
• 11 ensaios (58 pontos)
• Convocado para o Mundial
• Vencedor das 6 Nações B
• Internacional em VII
• Representou os Barbarians

Diogo Gama – SL Benfica e CRC Madrid

• Internacional desde 2006
• 17 internacionalizações
• 1 ensaio (5 pontos)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Internacional em VII

Miguel Portela – GD Direito

• Internacional desde 1996
• 60 Internacionalizações
• 5 ensaios (28 pontos)
• Convocado para o Mundial de 2007
• Vencedor das 6 Nações B
• Internacional em VII
• Representou a selecção da Europa (FIRA-AER)

Francisco Mira – AEIS Agronomia

• Internacional desde 2007
• 7 Internacionalizações
• 1 ensaio (5 pontos)
• Pré-convocado para o Mundial de 2007
• Internacional em VII

Pedro Silva – CF Belenenses

• Internacional desde 2008
• 9 internacionalizações
• 5 ensaios (25 pontos)
• Internacional em VII

Nota: Para a votação dos melhores centros foram colocadas duas sondagens. Assim a primeira elegerá o 1º centro, enquanto na segunda será eleito o 2º centro.

O melhor médio-abertura da década

Médio-abertura (353 votos):

Duarte Cardoso Pinto aproxima-se das 50 internacionalizações.

1. Duarte Cardoso Pinto – 138 votos
2. Gonçalo Malheiro – 101
3. Pedro Cabral – 53
4. Martim Tomé – 39
5. Filipe Grenho – 22